Aladilce Souza (PCdoB) falou sobre Projetos de Indicação n.s 409 e 410/25. Pediu ação da Frente Parlamentar sobre as festas populares para evitar situações de trabalho degradante. Criticou o modelo de concessões aplicado ao patrimônio histórico da Cidade, afirmando que se criava uma privatização desse patrimônio. Criticou também a venda de áreas verdes pela Prefeitura. Comentou sobre a reforma do Elevador Lacerda, apontando falta de transparência e privatização do equipamento. Informou a retomada da Câmara Itinerante na próxima segunda-feira, em Sessão a ser realizada no Colégio Estadual Lomanto Júnior, em Itapuã.

Alexandre Aleluia (PL) mencionou o assassinato de um ativista conservador dos Estados Unidos. Citou a obra Os Demônios, de Dostoievsky, e criticou a violência do extremismo de esquerda. Lembrou o assassinato de um político colombiano e o atentado sofrido pelo então candidato à Presidência Jair Bolsonaro. Disse que a polarização política existia porque a direita não se integrava a essas figuras da esquerda, a quem acusou de buscar o extermínio dos seus adversários. Criticou os que queriam um modelo de governo estatizado e defendeu que o estado cuidasse apenas de ações essenciais. Rechaçou o perfil de países como Coreia do Norte e Cuba, e defendeu as concessões ao setor privado.

André Fraga (PV) apresentou Projetos de Indicação n.s 411 a 422/25.

Cezar Leite (PL) contou sobre a audiência sobre prevenção ao suicídio e informou que faria Indicação para se criar assistência a esse respeito. Observou que o Elevador Lacerda foi construído por um particular e não, pela Prefeitura, defendendo a atuação do setor privado.

Claudio Tinoco (UNIÃO) informou o início do cadastramento de trabalhadores ambulantes para as festas municipais, explicando que havia 9 mil vagas, preferencialmente destinadas a habitantes de Salvador, e que as inscrições poderiam ser feitas pela Internet ou, presencialmente, nas Prefeituras-Bairro. Explicou que as inscrições seriam gratuitas e que seu período seria de um mês. Elogiou o prefeito Bruno Reis e a secretária da Fazenda Giovanna Victer por Salvador ter recebido atestado de bom pagador. Criticou o processo para a obra da Ponte Salvador-Itaparica, afirmando que, numa parceria público-privada, muitos recursos eram transferidos para empresas chinesas. Refutou que houvesse privatização do Elevador Lacerda e mencionou a desapropriação de terreno no frontispício entre as Cidades Alta e Baixa. Avaliou como acertada a concessão do Palácio Rio Branco e defendeu esse instrumento, afirmando que as concessões antecipavam investimentos e eram usadas por gestores de lados políticos opostos.

Felipe Santana (PSD) apresentou o Projeto de Indicação n. 425/25.

Jorge Araújo (PP) apresentou o Projeto de Indicação n. 426/25.

Kel Torres (REPUBLICANOS) apresentou a Moção n. 184/25.

Kiki Bispo (UNIÃO) indagou sobre a atuação do governador do Estado pelos esportes, dizendo que não via ações a esse respeito. Também indagou sobre a destinação do colégio estadual Odorico Tavares, da sede do Detran e do antigo Centro de Convenções, que seguiam fechados e sucateados, observando que nem ele mesmo e nem os cidadãos poderiam opinar sobre isso. Sobre a Avenida 29 de Março, afirmou que o Governo do Estado promovia devastação vegetal na região e que lá não havia segurança. Reportou queixas sobre a venda exclusiva de cerveja da marca Itaipava na Fonte Nova.

Marcelle Moraes (UNIÃO) expôs sobre a esporotricose, doença causada por fungos que atingia os animais e chegava até os seres humanos. Explicou a necessidade de combate a essa doença pelos centros de controle de zoonoses (CCZs) e relatou que isso não era feito por falta de medicamento. Pediu que o Governo do Estado providenciasse o medicamento e que os pares se manifestassem quanto a esse pleito. Explicou que a castração de animais era gratuita em Salvador, mas fora suspensa em razão de sua venda irregular.

Marta Rodrigues (PT) discorreu sobre aplicação do Projeto do Plano Integrado de Concessões e Parcerias de Salvador (PICS), aprovado em 2021, com votos contrários da Oposição, e regulamentado em 2023. Lembrou que o diploma previa regras para contratações e obras públicas, e mencionou ações da Prefeitura que se inseriam no seu âmbito da aplicação. Apontou falta de transparência, estudos e debate público sobre tais ações, expressando preocupação sobre o Elevador Lacerda e a Praça Thomé de Souza. Defendeu que o Poder Público cuidasse corretamente dos bens públicos e pediu informações, quanto a isso, ao senhor presidente e à Liderança de Governo. Expôs problemas com o programa municipal Jovem Aprendiz, dizendo que os jovens eram direcionados para atividades como limpeza de banheiros e expressou indignação com essa situação.

Paulo Magalhães Júnior (UNIÃO) informou a entrega de 200 casas do Morar Melhor.

Randerson Vieira Leal (PODEMOS) destacou a importância da Avenida 29 de Março e afirmou que a Prefeitura não cuidava dessa via. Mencionou matéria televisiva que mostrara a deterioração da ciclovia dessa avenida, pedindo que a Prefeitura agisse quanto a esse problema. Parabenizou o gestor da Transalvador Diego Brito, destacando sua ação, junto com a Guarda Municipal, para coibir a atuação de “flanelinhas”. Contou estar em estudos para corrigir problemas com os guardadores de carro. Expôs o trabalho da Comunidade Batista Casa Firme.

Ricardo Almeida (DC) indagou sobre os Palácios Rio Branco e da Aclamação, do Governo do Estado, os quais via cedidos à inciativa privada.

Sandro Filho (PP) apresentou Projetos de Indicação n.s 423 e 424/25.

Sílvio Humberto (PSB) considerou inadmissível privatizar-se o Elevador Lacerda, bem como os cemitérios. Criticou a gestão municipal sobre o patrimônio público, afirmando que era pautada por um desenvolvimentismo sem planejamento. Respondeu dizendo que o Elevador Lacerda, assim como outros equipamentos originalmente privados, foi encampado pelo Poder Público em razão da má administração particular.