Carlos Muniz (PSDB) declarou aberta a Sessão, anunciando a votação da Ata da Sessão anterior, a qual foi aprovada sem restrições. Informou a chegada do Projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) e a disponibilização do seu conteúdo aos líderes de bancada. Em seguida, consultou os líderes quanto à inversão da pauta para a votação da Ordem do Dia. Decidiu em favor da discussão.

Kiki Bispo (UNIÃO) lembrou o acordo de votação prevendo não haver discussão e concordou com a inversão. Pediu que a Oposição mantivesse o acordo quanto à não-discussão, dizendo recear retrocesso no tratamento aos Projetos.

Aladilce Souza (PCdoB) disse que seu bloco discutiria o Projeto de empréstimo. Negou que a Oposição tivesse acordado a não-discussão.

Claudio Tinoco (UNIÃO) disse que discutiria o Projeto dos professores.

Aladilce Souza (PCdoB) encaminhou a bancada da Oposição a votar favoravelmente ao Projeto referente aos professores.

Ricardo Almeida (DC) registrou que as Emendas a este Projeto referente aos professores foram propostas pela bancada do Governo e estimou a aprovação do Projeto.

Claudio Tinoco (UNIÃO) lembrou a presença de professores e sindicalistas em 22 de maio, num ato de agressão que atingira edis e servidores da CMS. Criticou os que adentravam movimentos para desvirtuar seus propósitos e adotar esse tipo de ação. Discorreu sobre o tratamento da Prefeitura aos professores, expondo sobre adicionais remuneratórios, tecnologia inclusive ofertada aos docentes, e materiais didáticos com conteúdo cultural local. Destacou o Centro de Formação para professores e o benefício de meia-entrada. Sublinhou o crescimento de Salvador no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), enquanto o Estado da Bahia saíra da última para a penúltima posição nesse índice. Salientou o pagamento do piso nacional para os professores municipais e lamentou boatos de que isso não fora feito. Lamentou que o líder sindical dos docentes, após subcrever as Emendas dos governistas, tivesse mudado de posição. Defendeu o fim da eleição para diretores de escola e sua escolha baseada em avaliação.

Carlos Muniz (PSDB) discordou da fala do orador Silvio Humberto sobre 22 de maio, mas respeitá-la, e lembrou que o sindicato dos professores, a APLB, fora sempre ouvido na Casa. Destacou que, sem isso, o Projeto não teria chegado à votação com o consenso que havia.

Hamilton Assis (PSOL) reconheceu que a Mesa-Diretora da CMS agira pelo restabelecimento do diálogo. Declarou que o seu voto, favorável ao Projeto referente aos professores e suas Emendas, era crítico, em razão de o conjunto de demandas dos professores não ser totalmente atendido. Expôs que a aplicação da lei dependia de mediações na prática da realidade escolar. Mencionou insegurança que persistia entre os docentes. Elogiou os esforços da CMS e criticou a postura do Executivo nessa questão.

Claudio Tinoco (UNIÃO) esclareceu que não retirava o mérito dos diretores eleitos e somente preferia outro sistema.

Marta Rodrigues (PT) elogiou a condução do senhor presidente e corroborou as falas acerca do consenso obtido. Discorreu sobre o trabalho dos “amarelinhos” nos transportes, sublinhando a sua dupla função, na direção do veículo e na cobrança da passagem. Lembrou o período em que eles atuavam na clandestinidade e explicou o teor de sua Emenda ao Projeto de Lei n. 425/25, de contratação de empréstimo relacionado ao transporte complementar.

Aladilce Souza (PCdoB) destacou ser o Dia dos Vereadores. Salientou a luta diária dos “amarelinhos”, apontando problemas nos transportes da Cidade. Criticou o sistema por trás dos transportes.

Carlos Muniz (PSDB) leu os termos do Projeto de Lei n. 425/25, de contratação de empréstimo relacionado ao transporte complementar, descrevendo o empréstimo nele previsto. Declarou que a Casa estaria sempre à disposição dos “amarelinhos” e fazia, neste momento, o seu papel em benefício desses profissionais.

Claudio Tinoco (UNIÃO) lembrou os tempos de clandestinidade do transporte complementar e historiou as mudanças desse estado de precariedade para a atividade dos “amarelinhos”. Sublinhou que os recursos do empréstimo não iriam para empresários, mas, para trabalhadores em cooperativa. Destacou o protagonismo do senhor presidente na efetivação dessa medida e criticou a postura desfavorável de um agente público.

Kiki Bispo (UNIÃO) encaminhou a bancada do Governo a votar favoravelmente ao Projeto de Lei n. 425/25, de contratação de empréstimo relacionado ao transporte complementar, e elogiou o sistema complementar e as ações em prol do Projeto.

Carlos Muniz (PSDB) mencionou a desconfiança que havia sobre subsídios e pontuou que, sem esse recurso, o povo sairia penalizado, pagando tarifa majorada. Elogiou os esforços da Oposição e o consenso que adviera disso.

Hamilton Assis (PSOL) declarou voto contra o Projeto de Lei n. 425/25, de contratação de empréstimo relacionado ao transporte complementar, explicando defender a tarifa-zero e haver votado em nome disso, e não ser contra o pleito dos “amarelinhos”.

Carlos Muniz (PSDB) declarou ser favorável à tarifa-zero, mas indagou quem a financiaria.

Claudio Tinoco (UNIÃO) expôs ao vereador Hamilton Assis elementos sobre o custo dos transportes e o subsídio para o sistema.

Hamilton Assis (PSOL) defendeu um maior debate sobre a questão dos transportes.