Carlos Muniz (PSDB) declarou aberta a Sessão, anunciando a votação da Ata da Sessão anterior, a qual foi aprovada sem restrições.

Cezar Leite (PL) saudou o discurso da senhora Maira Dantas e considerou que o País perdera a sua soberania para o crime organizado, o qual controlava muitas áreas. Salientou o medo que os médicos viviam ao exercer o seu trabalho nesse contexto.

Claudio Tinoco (UNIÃO) assumiu a Presidência.

Hamilton Assis (PSOL) saudou os oradores da Tribuna. Avaliou como grave a questão dos portuários, afirmando que a privatização dos portos afetaria a vida dos baianos com seus impactos econômicos. Criticou que o controle exercido pela Codeba fosse transferido para o setor privado e deu números que ilustravam os investimentos já feitos no Porto, em montante maior do que o previsto na privatização.

Aladilce Souza (PCdoB) saudou a senhora Maira Dantas, declarando o seu apoio aos médicos e a outros profissionais de saúde. Defendeu a dignidade no exercício do trabalho desses profissionais e comentou sobre a violência vista nas unidades de saúde. Sublinhou a importância de os serviços de saúde estarem em áreas populares e de seus profissionais terem sua segurança garantida. Solidarizou-se aos portuários, defendendo que empresas públicas fortalecessem a economia.

Marta Rodrigues (PT) pediu audiência pública com os médicos e outros profissionais de saúde para se buscarem soluções a respeito da violência que enfrentavam. Sobre o pleito dos portuários, defendeu a mobilização de vários setores institucionais em defesa dos portos baianos. Expressou sua solidariedade aos portuários.

João Cláudio Bacelar (PODEMOS) solicitou um minuto de silêncio pelo falecimento do padre Carlos Augusto Silva, vítima de um desabamento, e informou Moção de pesar a respeito.

Cris Correia (PSDB) destacou a importância comunitária do padre Carlos Augusto Silva.

Marta Rodrigues (PT) enalteceu o padre Carlos Augusto Silva.

Randerson Vieira Leal (PODEMOS) contou sobre sua audiência pública para debater o Projeto, de sua autoria, sobre o fim da cobrança de estacionamento nos shoppings centers. Afirmou a base constitucional dessa inciativa, bem como a natureza abusiva da cobrança de estacionamento. Leu dispositivos da Constituição Federal que lastreavam o Projeto e afirmou que o Código de Defesa do Consumidor também o alicerçava. Saudou nominalmente os presentes à audiência pública e considerou que o fim da cobrança, além de beneficiar o consumidor, aumentaria as vendas.

Téo Senna (PSDB) elogiou o plano de segurança pública apresentado pelo prefeito Bruno Reis. Afirmou que o prefeito agia com coragem nessa inciativa e expôs as ações e investimentos a serem realizados. Também expôs os eixos de ação em que se somavam Município, Estado e Governo Federal, e sublinhou que se tratava de algo além do policiamento, prevendo-se assistência social e maior presença do poder público. Informou terem sido realizadas duas audiências públicas a respeito.

Hamilton Assis (PSOL) criticou a Reforma Administrativa que tramitava no Congresso Nacional. Explicou que a respectiva Proposta de Emenda Constitucional (PEC) fora alterada e trazia medidas desfavoráveis aos trabalhadores. Afirmou haver uma tentativa de centralização que desconsiderava as regionalidades, além de prejuízo aos municípios mais pobres e ferimento ao princípio da isonomia. Pediu audiências públicas, na CMS, sobre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Claudio Tinoco (UNIÃO) disse que daria encaminhamento ao pedido de audiências públicas e lembrou que uma delas já seria realizada.