Aladilce Souza (PCdoB) falou sobre o evento relativo aos trabalhadores do Carnaval, saudando a atuação do vereador Maurício Trindade nesse sentido, elogiou o debate em prol dos trabalhadores ambulantes e a articulação dos três níveis de governo em favor dessa categoria, expressou indignação com os deputados federais que votaram pela extinção do aborto legal para meninas vítimas de estupro, apontando um retrocesso quanto a uma importante garantia legal, afirmou que estuprador não poderia ser pai, nem criança poderia ser mãe.

Claudio Tinoco (UNIÃO) expôs sobre a apresentação, pelo prefeito, do Plano Municipal de Segurança Pública, explicou que foi uma criação participativa e está ainda aberto à participação de outros, parabenizou o vereador Ricardo Almeida por inserir os religiosos nessa formulação e exortou outros pares a nela tomar parte, informou o investimento de cinco bilhões nesse Plano, o qual duraria dez anos, e estimou que ele seria aprovado na Casa, inclusive por contar com a participação do Governo do Estado, comentou sobre evento voltado aos trabalhadores do Carnaval, no qual se estabelecera um formato de gestão federal, estadual e municipal sobre a atividade desses profissionais, anunciou novidades em benefício desses trabalhadores e parabenizou a vice-prefeita Ana Paula Matos por seu aniversário.

Daniel Alves (PSDB) apresentou Parecer favorável ao Projeto de Resolução n. 125/25 pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), e de Finanças e Orçamento, o qual foi aprovado nas Comissões e em Plenário.

Hamilton Assis (PSOL) associou-se às colegas vereadoras sobre a questão do aborto legal, lembrando Indicação sua à Prefeitura para se estabelecer acolhimento a mulheres vítimas de estupro.

Marcelle Moraes (UNIÃO) endossou as falas das vereadoras sobre o fim do aborto legal e sublinhou que homens não poderiam decidir sobre o corpo das mulheres, nem meninas poderiam ser obrigadas a ser mães.

Marta Rodrigues (PT) comentou sobre o Novembro Negro e as ações da Comissão de Reparação a esse respeito, mencionou os atos racistas ainda presentes, informou a Marcha das Mulheres Negras até Brasília, comentou sobre a realização da COP-30, em Belém, condenou a aprovação, na Câmara dos Deputados, da extinção do direito ao aborto legal para meninas vítimas de estupro.

Maurício Trindade (PP) saudou a vice-prefeita pelo aniversário, associou-se às falas contrárias aos congressistas votantes pela extinção do aborto legal, comentou sobre as questões sofridas pelos trabalhadores do Carnaval, ressaltou a união entre as esferas de governo que resultara nas novas medidas em favor desses trabalhadores, criticou o excesso de eventos na Barra, defendeu critérios para a realização dos eventos, a atuação da Guarda Municipal e o respeito à Lei do Silêncio.

Paulo Magalhães Júnior (UNIÃO) saudou a vice-prefeita Ana Paula Matos, ressaltou a importância histórica do Plenário Cosme de Farias, elogiou a atuação do senhor presidente Carlos Muniz e comentou sobre a transferência do Plenário da CMS para o antigo Cine Exelsior.

Sandro Filho (PP) assinalou a seriedade da atividade política e expôs sobre reações contrárias ao seu trabalho, mencionou acusações caluniosas contra si e sua esposa, afirmou que nada poderia ser encontrado para sustentá-las, mencionou o fato de aliados seus estarem receosos diante das falsas acusações e disse lamentar que um trabalho honesto provocasse tais reações, afirmou que seguiria firme em seu trabalho.

Sílvio Humberto (PSB) destacou o absurdo da votação contra o aborto legal, apontou um relativismo quanto ao que era a vida e o ser humano, repudiou o tratamento ao corpo feminino, considerou positivo a Prefeitura criar condições decentes para os trabalhadores do Carnaval e indagou por que as atuais medidas não haviam sido tomadas antes, indagou sobre quem ficava com as receitas do Carnaval e sugeriu que os vendedores recebessem pelo seu direito de imagem associado às marcas de produtos.

Cris Correia (PSDB) associou-se às falas das vereadoras Aladilce Souza, Marta Rodrigues e Marcelle Moraes quanto ao fim do aborto legal em meninas, indagou que tipo de sistema preveria uma dupla punição a uma menina vítima de estupro, destacou a falta de preparo físico e psicológico de uma menina para assumir uma gravidez resultante de uma violência e questionou que direito tinham os parlamentares para decidir sobre isso, ponderou que, se a filha de algum congressista sofresse tal violência, ele próprio buscaria alguma saída que não o prosseguimento de uma gravidez e questionou que tipo de “vida” era defendida pelos que agiam nesse sentido.

Carlos Muniz (PSDB) salientou a gravidade do estupro e considerou que os congressistas que votaram contra o aborto legal não se punham no lugar de quem tinha uma filha vítima dessa violência, estimou que essa votação não prosperaria no Senado.