Carlos Muniz (PSDB) anunciou a votação da Ata da Sessão anterior, a qual foi aprovada sem restrições.

Ricardo Almeida (DC) comentou sobre a aprovação do seu Projeto para a inclusão, nas escolas, de disciplina sobre elementos históricos, geográficos e culturais de Salvador, explicou o caráter de cidadania nessa Proposição e esclareceu que não tentava atribuir protagonismo aos estudantes, também comentou sobre Projeto, de outro edil, que previa o estudo da Bíblia nas escolas, afirmando não se tratar de proselitismo religioso e criticando a ação judicial que o PSOL movera contra esse Projeto e afirmou que questões sobre lei se resolviam no âmbito do Legislativo e não, do Judiciário.

Sílvio Humberto (PSB) discorreu sobre o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, destacando a seriedade das questões sobre as quais versava essa data, mencionou as desigualdades e a falta de dignidade que ainda recaiam sobre as pessoas negras e defendeu a criação de oportunidades para a juventude negra, explicou o seu voto contrário ao Projeto sobre o estudo da Bíblia nas escolas, mencionado a laicidade do estado e o fato de a previsão sobre a Bíblia conferir a mesma possibilidade quanto a outros livros sagrados, como o Alcorão, alertou sobre posturas fundamentalistas, considerou natural que questões do Legislativo fossem ao Judiciário e deu exemplos de casos desse tipo e defendeu escolas neutras, laicas e com liberdade religiosa.

Claudio Tinoco (UNIÃO) repudiou uma fala do governador do Estado, Jerônimo Rodrigues, sobre a fila da Regulação na Saúde, na qual o governador admitira orientar que pacientes fossem deixados nos corredores de hospital para que o Ministério Público (MP) os visse, lembrou que, quando candidato, o governador prometera acabar com a fila da Regulação e afirmou que ele passara a negar o que dizia quando candidato.

Téo Senna (PSDB) informou sobre o Prêmio Jânio Lopo de Jornalismo, lembrando ter sido o criador dessa premiação e convidando os pares a nela votarem.

Eliete Paraguassu (PSOL) discorreu sobre o Dia da Consciência Negra, observando que Salvador, cidade de maior população negra fora da África, ainda tinha muitas injustiças contra o povo negro, inclusive os quilombolas, lamentou a violência contra os corpos negros e defendeu a dignidade dessas pessoas, contou ter estado na COP-30 levando a pauta do racismo ambiental e dos povos das águas e repudiou o racismo e a misoginia.

Alexandre Aleluia (PL) comentou sobre notícias que indicavam altas taxas de analfabetismo e de criminalidade no Estado, afirmou haver uma guerra ideológica movida por uma ideologia do mal, relacionada ao Comunismo e apresentou a pré-candidatura, ao Governo do Estado, do ex-deputado federal José Carlos Aleluia.

Aladilce Souza (PCdoB) salientou a importância do Projeto de Lei n. 522/25 como a razão para a Oposição concordar em apreciá-lo mesmo sem tempo para melhor conhecê-lo, pediu um aprofundamento da matéria e lembrou que a Oposição sempre pedia informações financeiras que eram negadas pela Prefeitura, relatou os problemas vividos pelos usuários dos transportes e indagou sobre a destinação dos subsídios, explicou que as Emendas da Oposição, rejeitadas no Parecer da CCJ, dirigiam-se a essas questões, inclusive prevendo a tarifa social, pediu debate sobre a tarifa-zero, também presente numa das Emendas, e deu o exemplo de uma cidade que a implantara com êxito, inclusive econômico, criticou a rejeição às Emendas e expressou preocupação em se votar subsídio sem transparência e sem contrapartida e voltou a exigir a convocação dos aprovados no Concurso municipal da Saúde, apontou a carência de profissionais na Saúde e disse ser esse tipo de questão que levava a se buscar o MP e a Justiça, afirmou que o Edital do Governo do Estado visava a que estudantes carentes pudessem estudar em faculdades de medicina cubanas que eram referência internacional de qualidade e convidou todos para a entrega do Título de Cidadã de Salvador à cantora e atriz Zezé Motta, no dia seguinte, às 10h.

Marta Rodrigues (PT) assinalou a importância do subsídio ao Projeto de Lei n. 522/25, porém ver elementos a serem levados a debate, leu dispositivos legais sobre a política de transporte público e defendeu as Emendas rejeitadas, explicando que elas visavam a garantir os parâmetros previstos em Lei, criticou a perda, por desuso, dos créditos adquiridos pelos usuários dos transportes, algo que uma das Emendas buscava extinguir e expôs sobre o teor de outras Emendas, inclusive a que previa gratuidade aos desempregados que buscavam emprego.

Sílvio Humberto (PSB) declarou seguir o entendimento da bancada da Oposição ao Projeto de Lei n. 522/25 e afirmou o valor das 11 Emendas rejeitadas, pontuou que os subsídios deveriam garantir melhoria na qualidade do serviço de transporte, pediu o debate sobre a tarifa-zero, considerando que isso envolvia uma escolha política, historiou o modo como a Prefeitura tratara o financiamento do transporte e criticou esse tratamento e também criticou o uso da outorga onerosa pela Prefeitura e situou a mobilidade urbana como um direito.

Hamilton Assis (PSOL) apontou a falta de elementos que explicassem a pertinência dos valores do subsídio face as demandas existentes, esclareceu que a Oposição não tinha interesse em criar obstáculo ao subsídio ao Projeto de Lei n. 522/25, uma vez que ele evitaria majoração tarifária prejudicial a uma população que já sofria com os transportes, expôs problemas que não via serem sanados mesmo com aporte financeiro e defendeu a escuta da população sobre essas questões e destacou como uma mobilidade urbana digna, com tarifa-zero, poderia levar a progressos socioeconômicos e mencionou demandas como a renovação da frota.

Helio Ferreira (PCdoB) declarou voto a favor do Projeto de Lei n. 522/25, explicando se tratar de um voto crítico, discorrendo sobre os problemas nos transportes e defendendo a tarifa-zero.

Orlando Palhinha (UNIÃO) elogiou a votação do Projeto de Lei n. 522/25 e disse que seria a favor da tarifa-zero, porém questionava como ela seria financiada.

Téo Senna (PSDB) comentou sobre o Edital do Governo do Estado para o financiamento de estudantes baianos em faculdades de Cuba, expôs sobre os custos desse programa e, também, sobre o programa Mais Médicos, do Governo Federal, que trouxera médicos cubanos ao País e criticou ambas as medidas e questionou se os jovens estudantes teriam condições de cumprir o que o Edital previa.

Maurício Trindade (PP) reportou queixas de moradores da Barra pelo excesso de eventos no bairro e também reportou relatos, do mesmo teor, dos moradores de Stella Maris e pediu providências do poder público sobre essas situações.

Cezar Leite (PL) criticou a fala do governador do Estado sobre pacientes em hospitais, apontando falta de sensibilidade por parte do gestor, criticou, também, o Edital do Governo do Estado para estudantes em Cuba, afirmando que se pretendia, com isso, uma formação ideológica e apontou impropriedades, nesse Edital, quanto à exigência de passaporte e quanto ao tipo de prova a ser aplicado no respectivo processo seletivo.

Alexandre Aleluia (PL) elogiou a fala do vereador Maurício Trindade, declarando-lhe apoio e dando sugestões sobre a Barra.

Claudio Tinoco (UNIÃO) lamentou a situação da Barra e criticou o governador do Estado por promover um evento nesse bairro.