Aladilce Souza (PCdoB) falou sobre a relevância da questão da poluição sonora, contando sobre artistas que tinham dificuldades em fazer eventos. Observou que Salvador era uma cidade sonora e necessitava de disciplina quanto a emissões sonoras, para não se ferir o sossego das pessoas e prontificou-se a realizar audiência pública a esse respeito. Comentou sobre a forte chuva ocorrida na semana anterior, observando que eventos climáticos extremos já ocorriam devido ao aquecimento global e apontou as áreas mais prejudicadas, sobretudo as mais carentes. Questionou que plano estruturante a Prefeitura tinha para essa questão, que trazia prejuízos graves à população. Observou se estar perto de se votar o Plano Plurianual (PPA) e pediu que ele contivesse previsões a esse respeito.

Alexandre Aleluia (PL) afirmou que o Dia da Consciência Negra era quando emergiam as contradições da esquerda. Apontou indiferença da esquerda frente ao assassinato de milhares de nigerianos cristãos e o sequestro de centenas de crianças nesse país.

Claudio Tinoco (UNIÃO) elogiou as ações da Prefeitura frente ao racismo, destacando o Gabinete Salvador Capital Afro. Enalteceu a ex-secretária de Reparação e atual componente desse Gabinete, Ivete Sacramento, como mulher negra e como professora de notável trajetória acadêmica. Expôs sobre ações da Prefeitura voltadas à reparação racial, à conscientização e à diversidade, lembrando a aprovação, na Casa, do Estatuto da Igualdade Racial. Criticou os governos do PT, especialmente o da Bahia, afirmando não haver desenvolvimento e nem respostas para as demandas da população negra, o que definiu como uma contradição.

Felipe Santana (PSD) comentou sobre Projetos de sua autoria, dedicados aos idosos, voltadas à empregabilidade dos idosos, à sua inclusão e ao combate ao etarismo.

Hamilton Assis (PSOL) relatou ações pelo Dia da Consciência Negra, destacando uma marcha de comunidades quilombolas e membros de religiões de matriz africana. Criticou a Prefeitura quanto a ações relativas ao racismo e, também, em razão do não-estabelecimento de auxiliares de desenvolvimento infantil (ADIs) para crianças especiais em escolas, demanda que fora objeto de Projeto seu, rejeitado. Associou essa questão ao racismo estrutural, sobre o qual discorreu, apontando as dificuldades de trabalho que mantinham desigualdades em prejuízo das pessoas negras.

Kênio Rezende (PRD) contou sobre Sessão Solene em que se premiara a jornalista Jéssica Smetak e a Rede Record de TV.

Kiki Bispo (UNIÃO) saudou a ex-vereadora e a fala do vereador Sílvio Humberto, na Sessão anterior, relativa ao Dia da Consciência Negra. Criticou o Governo Federal, do PT, com relação às questões raciais e quanto à indicação de um novo ministro, branco, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Afirmou se tratar de um Governo branco e racista, e saudou a ministra da Cultura Margareth Menezes.

Ricardo Almeida (DC) parabenizou o grupo A Tarde pelo concurso cultural Jovem Jornalista.

Sílvio Humberto (PSB) saudou a ex-vereadora Geracina Aguiar. Expôs dados de uma pesquisa sobre idosos, os quais demonstravam desigualdades e a necessidade de políticas públicas, colocando o seu mandato à disposição para audiência pública sobre os idosos. Deu exemplos de situações em que idosos carentes não contavam com cuidados necessários, acessíveis apenas aos de maiores recursos. Como presidente da Comissão de Cultura, também se colocou à disposição quanto à questão dos equipamentos sonoros e defendeu uma solução coletivamente construída. Pediu um minuto de silêncio pelo falecimento do músico jamaicano Jimmy Cliff, lembrando como ele trouxera o Reggae ao Brasil.

Téo Senna (PSDB) destacou a relevância do Estatuto da Pessoa Idosa, afirmando que todos os edis deveriam debater a seu respeito em sessão especial. Defendeu políticas públicas para o idoso e mencionou o seu Projeto voltado a idosos em vulnerabilidade social. Informou o resultado do Prêmio Jânio Lopo de jornalismo, indicando os vencedores em cada categoria.