João Jorge (MDB) falou que defenderia o Prêmio Nobel da Paz para o Presidente Trump, mesmo não sendo simpático a ele; mencionou ataques à Faixa de Gaza e defendeu que a guerra acabaria se o Hamas entregasse as armas e os reféns; afirmou que um plano do Presidente Trump levaria à desmilitarização do Hamas, libertação de reféns e um acordo de paz; disse que haveria anistia aos terroristas do Hamas que entregassem as armas, e que tecnocratas administrariam Gaza sob supervisão internacional; espera que a paz na região seja duradoura e elogiou a iniciativa dos Estados Unidos e do Presidente Donald Trump.

Luna Zarattini (PT) falou que o Brasil e o mundo desejam a paz em Gaza e o fim do genocídio; criticou os Estados Unidos por serem fiadores no processo de guerra e transformarem a fome em arma; disse que o Presidente Lula denunciou o extermínio do povo palestino na ONU; afirmou que o Presidente Trump não merece o Nobel da Paz devido à sua política migratória danosa, com tortura e prisões ilegais; denunciou o tratamento desumano aos imigrantes brasileiros nos Estados Unidos; criticou o Governador Tarcísio por defender anistia para quem tentou atacar a democracia e por derrubar uma medida provisória que garantia mais orçamento para políticas sociais; disse que o Brasil perdeu 35 bilhões de reais devido à articulação do Governador Tarcísio e dos Deputados bolsonaristas; criticou o Governador Tarcísio por fazer piadas sobre o metanol e zombar das mortes; disse que o Governador Tarcísio nunca será Presidente do Brasil e que denunciará seu governo privatista.

Nabil Bonduki (PT) falou sobre a guerra na Palestina, que começou em 1948 com a Nakba, o início da expulsão dos palestinos; afirmou que a luta acontece há décadas e que os palestinos são expulsos de sua terra e sofrem discriminação; disse que isso causa a formação de grupos como o Hamas; defendeu a criação de um estado palestino; falou sobre a iniciativa da Prefeitura de São Paulo de ampliar o Aterro São João e implantar um incinerador; disse que o projeto enfrenta forte resistência devido aos efeitos nocivos ao meio ambiente e à saúde; defendeu a implementação do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos de 2013, que propõe a ampliação da coleta seletiva, do tratamento dos resíduos sólidos, a redução da geração de resíduos e a implementação da compostagem; disse que a cidade não tem mais onde colocar os resíduos sólidos e que é preciso implementar uma política efetiva de redução dos resíduos sólidos; afirmou que os resíduos sólidos são um dos elementos mais importantes que geram gás de efeito estufa e que a cidade precisa contribuir para a redução da emissão de gases estufa; disse que ele e o Vereador Hélio Rodrigues entraram com uma ação para paralisar o desmate na região do Aterro São João.

Professor Toninho Vespoli (PSOL) falou sobre os gastos com o asfalto e o recapeamento na cidade de São Paulo; disse que a prioridade deveria ser investimentos em áreas essenciais, como educação, saúde, assistência social, mobilidade, transporte e meio ambiente; afirmou que parte significativa do orçamento é jogada em recapeamento de rua; disse que há ruas sendo recapeadas sem nenhuma necessidade ou recapeadas três vezes em dois anos; questionou a prioridade de refazer o calçamento em lugares com pouco trânsito de pedestres; disse que o Governo gastou cerca de 7 bilhões de reais com recapeamento de rua de 2021 a 2024; afirmou que órgãos como o Ministério Público já estão investigando alguns contratos obscuros e que a qualidade da obra do recapeamento é duvidosa; disse que o asfalto deveria ser de boa qualidade e que as empresas deveriam fazer um serviço de qualidade; afirmou que o culpado é o Poder Público, que tem de fiscalizar a obra; disse que o Prefeito Ricardo Nunes e o Secretário de Infraestrutura Urbana tinham de resolver isso e dar uma resposta à sociedade.

Senival Moura (PT) falou sobre o relatório da desigualdade no Brasil; disse que as regiões metropolitanas do Brasil alcançaram os menores níveis de desigualdade de renda e pobreza desde 2012; afirmou que o índice de Gini caiu de 0,550 em 2023 para 0,534 em 2024, o menor da série histórica; disse que a melhora é atribuída principalmente ao aumento de renda do trabalho entre os mais pobres, impulsionado pela recuperação do emprego e pelo ajuste real do salário mínimo; afirmou que programas sociais como o Bolsa Família também contribuíram; disse que a pobreza nas metrópoles caiu de 23,4% em 2023 para 19,4% em 2024; afirmou que a desigualdade ainda é elevada em comparação internacional; disse que o Presidente Lula demonstra sensibilidade e compromisso ao governar um país marcado por profundas desigualdades sociais; afirmou que é importante que um país do tamanho do Brasil possa igualar a condição socioeconômica da população; disse que as políticas implantadas pelo Governo do Presidente Lula avançam nesse caminho, buscando emprego com qualidade, distribuição de renda e condições de vida melhor.

Silvia da Bancada Feminista (PSOL) falou que o Presidente Trump não pode ser merecedor do Prêmio Nobel da Paz, porque massacra imigrantes nos Estados Unidos; disse que o Governo dos Estados Unidos financiou o Governo de Israel para cometer o genocídio em Gaza; afirmou que Israel descumpriu todas as convenções internacionais e bombardeou prédios civis, matou mais de 60 mil pessoas, metade eram crianças e bebês; disse que quer um cessar-fogo e que Israel saia da Faixa de Gaza; afirmou que a Palestina não se restringe só à Faixa de Gaza e que precisa haver um Estado Palestino; disse que o Congresso votou para proteger os BBBs (bilionários, bancos e bets); afirmou que o Presidente Lula falou que eles derrotaram o povo, porque é o povo que vai ter de pagar uma conta que não deveria pagar; disse que isso não aconteceu sem uma articulação do Sr. Tarcísio, que estava preocupado em ligar para Deputados para votar contra o Presidente Lula.

Celso Giannazi (PSOL) falou sobre o adoecimento dos profissionais da educação na Rede Municipal de Ensino; disse que mais de 60% dos profissionais da educação estão adoecendo e tiveram que tirar licença médica pelas condições de trabalho; afirmou que há um número insuficiente de profissionais da educação nas escolas municipais; disse que o decreto do Prefeito Ricardo Nunes proibindo servidores públicos que estejam em estágio probatório de participar do concurso de remoção contribui para o adoecimento dos profissionais; afirmou que professoras que moram no extremo Leste da cidade têm que atravessar a cidade para trabalhar na escola da zona Sul; disse que essas profissionais estão adoecendo e afastando-se do trabalho; afirmou que a Prefeitura está pagando duas vezes para o mesmo cargo: uma que está afastada e outra contratada para estar naquela escola; fez um apelo ao Prefeito Ricardo Nunes para que permita que os profissionais da educação que estão em estágio probatório possam participar do concurso de remoção e também convoque os aprovados no concurso de PEI e ATE.

Janaina Paschoal (PP) falou sobre questões institucionais de interesse de todos os Vereadores; disse que o Ministério Público encaminha intimações e notificações, inclusive citações, pelo e-mail institucional; afirmou que precisa haver uma gestão institucional para que o Ministério Público, quando for o caso de notificar, intimar, citar um Vereador, envie para os e-mails respectivos, mas também encaminhe para Casa de maneira formal; noticiou que foi instaurado o inquérito civil em seu desfavor por força de uma frase postada nas suas redes sociais; afirmou que a frase está absolutamente coberta pela imunidade constitucional; disse que está sendo civilmente investigada pelo Ministério Público por uma postagem, por uma frase neutra; afirmou que questiona de maneira extremamente respeitosa uma iniciativa da Secretaria da Saúde que consiste em instalar nas estações do metrô máquinas para as pessoas retirarem medicamentos PrEP e PEP; afirmou que é um erro da Secretaria da Saúde e que elaborou um requerimento de informações; disse que sob o ponto de vista constitucional, institucional e formal, não exorbitei dos meus direitos; afirmou que isso é um precedente perigosíssimo para todos os parlamentares municipais.

João Ananias (PT) falou sobre a visita a UBSs nas regiões Chácara Cruzeiro do Sul, Cangaíba, Engenheiro Goulart, Jardim Keralux e Jardim São Francisco; disse que se deparou com um problema muito sério nas UBSs da região; afirmou que os trabalhadores que trabalham na saúde não têm qualquer acolhimento; disse que chegou nesses espaços com tendas, nos quais, em dias de calor, sequer se consegue ficar; afirmou que o paciente estava deitado no chão, chorando, e sequer tinha um médico para atendê-lo; disse que em outra UBS falaram que ele não poderia fiscalizar; afirmou que tinha um espaço muito bem construído, uma estrutura maravilhosa, mas funcionário que é bom não tinha; disse que tem um elevador que está quebrado há mais de 30 dias; gostaria muito que essas UBSs pudessem receber o encaminhamento da sua reclamação; disse que a UBS Chácara Cruzeiro do Sul, a UBS Engenheiro Goulart e a UBS Jardim Keralux, apesar de possuírem uma estrutura física imensa, sequer estavam funcionando adequadamente para o atendimento; afirmou que quando foi necessário elogiar, ele elogia; quando for necessário cobrar, também cobra, porque nossa população merece uma saúde pública de qualidade.

Senival Moura (PT) falou sobre a importância da luta e do empenho do Governo Federal e de uma força-tarefa para que seja implantada a tarifa zero; afirmou que a tarifa zero no transporte público já é uma realidade em 136 cidades brasileiras; disse que o impacto vai muito além da gratuidade: significa alívio no bolso dos trabalhadores, estímulo à economia local, redução do trânsito e da poluição, além de ampliar o acesso aos serviços essenciais; afirmou que o Governo Lula estuda a possibilidade de implantar a tarifa zero em todo o país; disse que em São Paulo, onde o benefício funciona apenas aos domingos e feriados, é urgente ampliar o programa para todos os dias da semana; segundo os dados da Mobilize Brasil, um trabalhador que recebe 1.518 reais ou mais compromete 21,73% de sua renda com transporte, caso more em Brasília; que já protocolou em 2023 um projeto de lei que sugere ao Prefeito Ricardo Nunes implantar tarifa zero todos os dias na cidade de São Paulo; que já tem aos domingos e feriados.

Fabio Riva (MDB) disse que o PT também governou a cidade e que todo início do ano legislativo, o Executivo precisa encaminhar à Câmara Municipal a atualização da Planta Genérica de Valores; afirmou que é a base de cálculo e que quando fazemos justiça tributária, analisamos os últimos quatro anos, quais foram as regiões da cidade que foram valorizadas, as outras que não foram; disse que nesse projeto, em especial, estamos fazendo uma justiça não só tributária, mas uma justiça social, principalmente para Habitação de Interesse Social, ZEIS 1, 2 e 4, onde vamos isentar automaticamente mais de 285 mil famílias; que além de dar a isenção, vamos fazer a remissão daquilo que a Prefeitura cobrou dessas pobres famílias que não deveriam cobrar; afirmou que Vamos, ao final deste governo, como um recorde da gestão, fazer a entrega das escrituras, do título de propriedade, gratuitamente, graças à lei que aprovamos na Câmara Municipal; hoje, é a lei que norteia a regularização fundiária na cidade de São Paulo como um todo.